sexta-feira, 4 de junho de 2010

Degrau para Cadeirantes?

Muitas vezes tomamos certas atitudes não por iniciativa própria ou por vontade de fazer, resultando em um trabalho mal feito ou simplesmente inútil. Um exemplo disso é o que segue:

Sabemos que, para facilitar e, em muitos casos, tornar possível a circulação de pessoas que se locomovem com cadeiras de rodas deve-se evitar o desnível, como explica a NBR-9050 de 2004 no ponto 6.1.4, que trata de Desníveis:

“Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Eventuais desníveis no piso de até 5 mm não demandam tratamento especial. Desníveis superiores a 5 mm até 15 mm devem ser tratados em forma de rampa, com inclinação máxima de 1:2 (50%), conforme figura 76.”



Mas, como dito, o simples fato de querer atender parâmetros só por atender, sem dar atenção à verdadeira finalidade dos mesmos, neste caso resulta em exemplos como os das figuras abaixo, onde o nível da rua é maior que o da calçada tratada, resultando num verdadeiro “degrau”.





Vale salientar que os casos aqui mencionados estão longe de ser raros: por toda a cidade podemos encontrar semelhantes irregularidades.
Que possamos, através deste artigo, dar mais atenção às finalidades que ao simples “cumprimento” daquilo que nos é imposto.


Texto: Daniela Maria de A. Lima

0 comentários:

Postar um comentário